Hoje, 15 de outubro, comemora-se o dia do professor, uma data para reforçar o nosso reconhecimento e gratidão a todos que, com muita dedicação, formaram o que somos. Na vida de quem é concurseiro o professor também exerce um papel que pode ser decisivo em sua aprovação.
Para comemorar essa data, entrevistamos o professor e advogado, Emmanuel Pacheco, graduado em Direito pelo Centro Universitário Estácio e pós Graduado em Direito Civil e Empresarial pela faculdade Damásio.
Com apenas 24 anos, Emmanuel atua transmitindo conhecimento e motivação para seus alunos em um Curso preparatório em Juiz de Fora.
1. Como e por que você se tornou professor ?
Meu primeiro sonho profissional foi ser professor, desde sempre. Ensinar alguma coisa para alguém é a minha certeza de vida. Desde muito novo, me envolvi com os grupos da escola, com o ensino de alguma coisa ali, outra lá. A primeira oportunidade de ser professor ou de realmente ensinar pessoas começou bem cedo, ainda na graduação. No terceiro período da faculdade, a convite de uma professora, fiz um processo seletivo para ser monitor de Direito Civil – Parte Geral. Aquele convite foi o gatilho para desenvolver a paixão por ensinar que há em mim. Posteriormente, houve outros exemplos e fontes de inspiração que faziam meus olhos brilharem. Desenvolvi esse posto de monitor durante os outros oito períodos da faculdade. Nos quatro anos seguintes aprendi com a experiência de milhares de alunos.
2. Como você avalia a forma que as suas disciplinas são cobradas nos concursos?
As matérias de direito ou legislação são cobradas de diversas formas dentre os concursos pelo Brasil. A princípio, em concursos de nível médio, a cobrança maior é para que o candidato demonstre conhecimento da legislação pura e simples, mas não fica por aí. De acordo com o grau de instrução e cobrança do concurso, posteriormente o candidato deverá conhecer da doutrina, da jurisprudência e, por vezes, ainda contar com um pouquinho de sorte.
3. Na sua opinião, como os concurseiros lidam com elas?
Ao adentrar no mundo do concurso público, os concurseiros já sabem que irão se deparar com as matérias do direito, principalmente nos concursos das áreas jurídicas e para o judiciário. Já é esperado do concurseiro algum preparo e conhecimento das noções básicas de Direito Constitucional e algumas outras noções que o levarão a aprovação.
4. Quais as dicas que você daria para quem está começando a estudar agora?
Pode parecer clichê, mas a dica é: INSISTA E CONTINUE. Todos nós temos problemas, eu, você, o vizinho, o amigo e qualquer outro. É preciso insistir, concurso é feito “até passar”.
5. Para quem já estuda há muito tempo, como não perder o ânimo, o foco e a dedicação?
O desânimo é um sentimento comum para quem já está nesta jornada há algum tempo, mas se você veio até aqui, por que não continuar? Continue estudando independentemente do número de vagas, do número de concorrentes, porque o seu cargo vai ser seu. Eu acredito muito que “o que é nosso, será nosso”. É uma lástima ver um sonho não realizado.
6. Você já se deparou com alguma situação de problemas com concursos, em editais, por exemplo, em que os concurseiros foram prejudicados?
Frequentemente nos deparamos com problemas, erros e formas de avaliações irregulares, ilegais e inconstitucionais. Requisitos e características que excedem a isonomia do concurso público. Editais em desconformidade com a lei, formas de avaliações irregulares e a solução por vezes depende do judiciário. São pedras no caminho, acontecem geralmente em vários certames, mas não é motivo ou razão para desistir.
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O Escritório Caio Tirapani Advogados Associados é especializado em Concursos Públicos e tem como missão orientar candidatos e contribuir para sua aprovação.