A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) desligou seis alunos de graduação alegando fraude no sistema de cotas raciais. Eles ingressaram na instituição por meio dos processos seletivos entre 2015 e 2017, em diversos cursos. Segundo a comissão de investigação, os alunos não apresentavam características de pessoas pardas, pretas ou indígenas para terem direito à matrícula.

A polêmica dessa investigação se assemelha aos casos da Universidade Federal de Juiz de Fora, em que diversos alunos também foram investigados após denúncias de supostas fraudes. Alguns destes alunos também tiveram suas matrículas canceladas.

Logo após o cancelamento das matrículas, o escritório Caio Tirapani Advogados Associados acionou a Justiça, com o objetivo de demonstrar a ilegalidade da conduta da UFJF e restabelecer a matrícula dos alunos, tendo sido acatados os argumentos apresentados. Dessa forma, os estudantes vão concluir a sua graduação.

Confira o posicionamento da Justiça Federal de Juiz de Fora e entenda mais sobre os critérios questionáveis que as universidades estão adotando. 

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