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5
nov

Negativas dos planos de saúde para o tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA)

 

A inclusão e a proteção dos direitos das pessoas com autismo são questões fundamentais no Brasil, especialmente quando se trata de acesso a tratamentos adequados. Muitas famílias enfrentam dificuldades com planos de saúde que negam coberturas essenciais, colocando em risco o bem-estar e o desenvolvimento de crianças e adultos autistas. Neste artigo, abordaremos a importância do direito à saúde para os autista e as implicações legais dessas negativas.

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição complexa que requer intervenções diversas, como terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicoterapia e, em alguns casos, medicações específicas. O acesso a esses tratamentos é de suma importância para o desenvolvimento e a qualidade de vida das pessoas com autismo.

 

A legislação brasileira é clara ao afirmar que os planos de saúde devem cobrir tratamentos relacionados ao autismo. A Lei nº 12.764/2012, que estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, garante que os serviços de saúde sejam oferecidos, incluindo terapias necessárias para o atendimento a essa população.

 

Além disso, a Resolução Normativa nº 428/2017 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) reforça a obrigatoriedade dos planos de saúde em cobrir as intervenções relacionadas ao TEA, assegurando que as negativas não têm respaldo legal.

 

Direito ao Tratamento Custeado pelo Plano de Saúde

 

O tratamento médico e terapêutico é um direito e os planos de saúde têm a obrigação de cobrir o tratamento multidisciplinar para transtornos do espectro autista (TEA).

 

Esse tratamento multidisciplinar engloba diversas abordagens terapêuticas, tais como terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicoterapia, e demais intervenções recomendadas por profissionais de saúde habilitados. Portanto, a obrigação dos planos de saúde de custear o tratamento para autismo é uma medida que visa garantir a igualdade de acesso a serviços de saúde de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento e a inclusão social das pessoas com TEA.

 

Apesar disto, infelizmente, as negativas sofridas pelas famílias pelos plano de saúde são muito comuns e incluem:

 

  1. Tratamento pelo método ABA e tratamentos considerados experimentais ou fora do rol da ANS: Muitos planos alegam que certas terapias não têm comprovação científica, ignorando a prática clínica e a relevância de intervenções já estabelecidas.
  2. Limitações de coberturas: Algumas operadoras tentam impor limites ao número de sessões de terapia, o que é inadequado considerando a individualidade do tratamento necessário.
  3. Exigência de laudos específicos: A solicitação excessiva de documentação pode ser uma barreira, dificultando o acesso aos tratamentos.

 

Auxílio Jurídico

 

Diante das negativas, é fundamental que as famílias busquem seus direitos para acesso aos tratamentos.

 

O direito à saúde é inalienável e deve ser garantido a todos, especialmente às pessoas com autismo que necessitam de tratamentos adequados. As famílias têm o respaldo da legislação para lutar contra as negativas dos planos de saúde. É fundamental que cada caso seja analisado com atenção e que se busque orientação jurídica para garantir que os direitos dos autistas sejam respeitados e garantidos.

 

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